O mangostanzeiro é uma árvore de oito a dez metros de altura, de copa cónica, de grande longevidade, tem enorme produtividade podendo dar entre 1300 e 1500 frutos por safra. Folhas grandes, simples, de coloração verde-escuro e brilhante. Flores grandes de cor vermelham escura.
Os seus frutos (MANGOSTÃO) são esféricos de 4 a 9 cm de diâmetro e 3,6 a 6,5 cm de altura, de coloração vermelha a castanha escura. Polpa mole, suculenta, de sabor delicado e muito característico que envolve as sementes oleaginosas. A parte comestível é formada por quatro a oito segmentos carnosos brancos translúcidos e com sabor bastante delicado. Possui de zero a três sementes de dois centímetros de comprimento formadas do tecido nuclear. Frutifica no verão.
Consta que a rainha Vitória da Inglaterra, durante o seu reinado (1837-1901) decretou o mangostão como a fruta oficial da corte e dos banquetes reais. O seu aspecto exterior agreste e interior delicado ajudaram o mangostão a manter até hoje a fama de fruto exótico sofisticado.
O mangostão: uma fruta atípica
Durante séculos, diversas culturas do sudeste asiático, India e em muitas ilhas do Pacífico utilizaram a deliciosa fruta do mangostão como comida e por sua vez como remédio. Durante os últimos trinta anos, os cientistas dedicaram-se a estudar o porquê do mangostão ser tão eficaz na luta contra doenças e na restauração da saúde. A fruta inteira do mangostão (casca e interior) contêm mais de quarenta compostos nutricionais activos chamados xantonas.
Xantonas: Chaves na luta contra os radicais livres e a inflamação
As Xantonas são antioxidantes super potentes que também têm poderosas propriedades anti-inflamatórias. É evidente porque o mangostão pode afectar positivamente tantas condições: ataca a raíz das causas! Melhor ainda, a diferença em relação aos medicamentos farmacêuticos e anti-inflamatórios, é que a fruta do mangostão é considerada segura e ajuda a proteger o estômago e todo o sistema gastro-intestinal.
O mangostão em laboratório
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